Kubernetes: vantagens do K8S em seus aplicativos!
Conheça o Kubernetes: uma forma simples de implantar, escalonar e gerenciar Kubernetes automaticamente
Desenvolvido pela Google Cloud, o Kurbernetes (K8S) se tornou a principal tecnologia de orquestração de contêineres do mercado.
Assim, em 2014, após 15 anos executando cargas de trabalho da Google, o Kubernetes foi lançado como código aberto. Sendo atualmente mantido pela Cloud Native Computing Foundation.
Entretanto, apesar de a tecnologia ser livre, a Google Cloud Platform (GCP) ainda oferece o seu serviço gerenciado para executar o Kubernetes: o Google Kubernetes Engine (GKE).
Por isso, se você está se perguntando o que a solução paga tem de diferente, está no lugar certo!
Neste artigo, vamos apresentar as principais features, vantagens e benefícios oferecidos pelo GKE.
Você vai encontrar por aqui:
- O que é Kubernetes K8S
- Como o GKE funciona
- Kubernetes vs Docker
- Diferenciais do GKE
- Principais componentes do Kubernetes
- Por que usar o Kubernetes? Conheça as vantagens!
- Google Kubernetes Engine + Google Anthos: por que essa parceria tem tudo para ser um sucesso
- Como é feita a cobrança do Google Kubernetes
- Cresça com o GKE e a IPNET
Boa leitura!
O que é Kubernetes K8S
O Kubernetes K8S é uma plataforma de código aberto para automatizar a implantação, o escalonamento e a gestão de aplicações em contêineres. Ele organiza contêineres em clusters, facilitando a administração de contêineres que simplifica a implantação, o gerenciamento e a escalabilidade de aplicativos na Computação em Nuvem.
Explicando de uma maneira mais simples, imagine o Kubernetes como um super controlador que gerencia uma pista de corrida cheia de carros de Fórmula 1.
Ele coordena tudo, desde a distribuição de combustível até a troca de pneus, para garantir que cada veículo funcione no auge do desempenho.
Essencialmente, o Kubernetes faz exatamente isso, mas com aplicativos e serviços na Nuvem.
Como o GKE funciona
Antes de entender como o GKE funciona, é preciso entender o que são os contêineres. Se você não está familiarizado com esse termo, pense neles como unidades independentes que podem incluir código, bibliotecas e tudo o mais que um aplicativo precisa para funcionar sem problemas.
O Kubernetes entra em cena para garantir que esses contêineres estejam sempre em execução, independentemente de qualquer obstáculo.
Dito isso, vale explicar que a arquitetura do GKE é fundamentada em um sistema de nós (máquinas) interconectados, que colaboram para gerenciar e executar os contêineres onde os aplicativos estão sendo executados
A cada conjunto de nós, que incluem pelo menos um plano de controle e uma ou mais máquinas, é dado o nome de clusters. Todos os contêineres são executados em um deles.
O plano de controle inclui o servidor da API do Kubernetes, o Scheduler, o Storage, o API Server e o Resource Controller.
Além disso, ele é responsável por decidir o que é executado em todos os nós do cluster.
Isso pode incluir, por exemplo:
- Agendamento de cargas de trabalho;
- Gerenciamento de redes;
- Armazenamento;
- Ciclo de vida;
- Dimensionamento;
- Atualizações.
Já os nós executam os serviços necessários para dar suporte aos contêineres, que compõem as cargas de trabalho do cluster.
Isso inclui o tempo de execução do contêiner e o agente do nó Kubernetes, Kublet, que se comunica com o plano de controle e é responsável por iniciar e executar contêineres conforme programado.
Kubernetes vs Docker
Se você tem pesquisado sobre o tema, provavelmente já ouviu falar do Docker. Ele é uma outra plataforma de código aberto usada para a virtualização por contêiner.
Apesar de parecidos em um primeiro momento, o Kubernetes e o Docker possuem diferenças significantes.
Em resumo, podemos dizer que o Docker é focado em empacotar e distribuir aplicativos em contêineres. Enquanto o GKE vai além, orquestrando a implantação e operação de aplicativos conteinerizados em um ambiente distribuído, oferecendo automação e gerenciamento robustos.
Mas, se você quer se aprofundar no comparativo entre as duas plataformas, confira os principais pontos a se levar em consideração na disputa: Docker vs Kubernetes.
Kubernetes | Docker | |
Escopo | Focado na orquestração de contêineres, gerenciando a implantação, a escalabilidade e a operação de aplicativos conteinerizados. | Focado no empacotamento de aplicativos em contêineres, garantindo portabilidade e isolamento. |
Funcionalidade | Gerencia múltiplos contêineres, coordena a implantação e escalabilidade, lida com falhas e garante que os aplicativos estejam sempre disponíveis. | Concentra-se em criar, empacotar e executar contêineres individuais. |
Gerenciamento de Aplicativos | Automatiza o processo de implantação, dimensionamento, atualização e gestão de aplicativos conteinerizados em um cluster. | Não oferece gerenciamento automatizado de aplicativos em grande escala. |
Escala e Alta Disponibilidade | Possui recursos robustos para escalar automaticamente os aplicativos com base na demanda e para manter a alta disponibilidade, substituindo automaticamente contêineres com falha. | Não possui recursos nativos avançados de escalabilidade ou alta disponibilidade. |
Arquitetura | Orquestra a execução de contêineres em um ambiente de múltiplos nós, distribuindo e balanceando as cargas de trabalho. | Centrado na criação e execução de contêineres individuais. |
Casos de Uso | Indicado para operações em grande escala, equipes que gerenciam múltiplos serviços e desejam automatizar tarefas de gerenciamento. | Ótimo para desenvolvedores que desejam empacotar e distribuir aplicativos com suas dependências. |
Complexidade | Indicado para operações em grande escala, equipes que gerenciam múltiplos serviços e desejam automatizar tarefas de gerenciamento. | Menos complexo, adequado para casos simples de desenvolvimento. |
Diferenciais do GKE
Desenvolvido pela principal colaboradora de engenharia do K8S, a GCP, o GKE oferece recursos avançados para o gerenciamento.
Entre eles, estão, por exemplo:
- Balanceamento de carga,
- Dimensionamento automático,
- Atualizações automáticas,
- Reparos automáticos,
- Registros de Log,
- Monitoramento
- E muito mais!
Desse modo, o GKE foi o primeiro serviço de gerenciamento de Kubernetes do mercado, e continua sendo a plataforma mais escalável e confiável do setor.
Principais componentes do Kubernetes
A lista de recursos do GKE é bem extensa, e caso você queira conhecer todos os detalhes, ela está disponível na página da Google Cloud, dentro da aba de produtos.
Entretanto, destacamos aqui, 5 principais componentes do Kubernetes que você precisa conhecer!
1. Operação no modo Autopilot
Lançada recentemente pelo GKE, essa nova feature permite que a operação funcione de forma totalmente gerenciada.
Até mesmo a configuração e gerenciamento de nós e pools, que é responsabilidade do cliente no modo de operação Standard, fica a cargo do GKE.
Com o Autopilot, tudo é provisionado automaticamente para que você possa se concentrar mais em seus próprios aplicativos e serviços executados.
Outra vantagem está na forma como o Autopilot é faturado.
Ao invés de pagar pelos componentes do sistema, sobrecarga do sistema operacional ou capacidade não alocada, a cobrança é feita por pods em execução.
Ou seja, como em outros serviços da GCP, você só paga por aquilo que usar.
Contudo, para quem prefere manter o controle total sobre os nós, o modo de operação Standard ainda está disponível.
2. Escalonamento automático
Precisa aumentar recursos para suportar picos de requisições? O GKE oferece escalonamento automático de quatro formas diferentes:
- Escalonamento automático horizontal de pods baseado no uso do CPU;
- Escalonamento automático horizontal de pods baseado em métricas personalizadas;
- Escalonamento automático de clusters com base em um pool de nós;
- Escalonamento automático vertical de pods.
Neste último caso, análises contínuas do uso da CPU e da memória dos pods são realizadas para possibilitar ajustes automáticos de acordo com as solicitações do CPU e da memória.
Em todos os 4 casos, o GKE garante que seu aplicativo, site ou serviço esteja apto a receber um aumento nas demandas de requisições, seja ele repentino ou previsível.
O melhor de tudo é que, como o redimensionamento é feito sob demanda, assim que as requisições diminuírem, é possível voltar às configurações anteriores, gerando economia.
Outro ponto importante é que o GKE é o primeiro serviço do Kubernetes totalmente gerenciado, que implementa a API Kubernetes completa, canais de lançamento e suporte a vários clusters.
3. Modelos pré-criados e aplicativos do Kubernetes
Os modelos pré-criados do Kubernetes são outra feature do GKE que merece destaque.
Isso porque, não só facilita a implantação dos contêineres, como também pode aumentar a produtividade dos desenvolvedores.
As soluções de contêineres para empresas permitem que o processo de adoção seja otimizado e muito mais assertivo.
Os modelos incluem portabilidade, licenciamento simplificado e faturamento consolidado.
Mas, não é só isso. Os Aplicativos do Kubernetes são apps comerciais de código aberto criados pela Google, que ficam disponíveis para os clientes da GKE.
Em outras palavras, são soluções click-to-deploy, que dão aos programadores a facilidade e flexibilidade para implantá-las em clusters do Kubernetes no local ou em Nuvens de terceiros.
4. GKE Sandbox
Responsável por criar uma camada extra de segurança, o GKE Sandbox fornece uma defesa entre as cargas de trabalho em contêineres no GKE.
Dessa forma, ele evita que um código não confiável afete o kernel do host nos nós do cluster.
O GKE Sandbox é ideal para os seguintes tipos de aplicativos:
- Aplicativos não confiáveis ou de terceiros que usam ambientes de execução como Rust, Java, Python, PHP, Node.js ou Golang;
- Proxies, caches ou front-ends do servidor Web;
- Aplicativos que processam mídia ou dados externos com CPUs;
- Cargas de trabalho de machine learning que usam CPUs;
- E aplicativos que consomem muita memória ou CPU.
5. Migração simplificada
As vantagens oferecidas pelo GKE são o que você busca, mas o processo de migração te preocupa?
Saiba que a Google Cloud já pensou em uma solução para isso!
Com a ajuda do Anthos, você pode migrar as cargas de trabalho tradicionais para contêineres do GKE com facilidade, ao mesmo tempo que moderniza seus aplicativos.
Além disso, outra boa notícia é que essa solução também funciona no modo Autopilot do GKE.
Ou seja, pode ser processada de forma automática.
O potencial da parceria entre o Anthos e o GKE ainda é muito maior.
Mas, vamos falar mais especificamente sobre mais a frente.
Por que usar o Kubernetes? Conheça as vantagens!
A adoção do Kubernetes oferece várias vantagens significativas para as empresas que buscam aprimorar sua infraestrutura e processos de desenvolvimento.
Algumas razões pelas quais as empresas devem considerar a adoção do GKE são:
Orquestração Avançada
O Kubernetes automatiza e simplifica a implantação, o escalonamento, a atualização e o gerenciamento de aplicativos em contêineres. Isso resulta em uma operação mais eficiente e reduz a carga de trabalho manual.
Escalabilidade Sob Demanda
A plataforma permite que as empresas dimensionem seus aplicativos com facilidade, aumentando ou diminuindo a quantidade de instâncias conforme a demanda. Isso mantém o desempenho mesmo durante picos de tráfego.
Alta Disponibilidade
O GKE oferece recursos avançados de failover e balanceamento de carga, garantindo que os aplicativos estejam sempre disponíveis, mesmo em caso de falhas de hardware ou software.
Portabilidade
O K8S é independente da infraestrutura, o que significa que você pode executá-lo em várias Nuvens públicas, privadas ou locais. Isso dá às empresas a flexibilidade de escolher a melhor plataforma para suas necessidades.
Eficiência de Recursos
A plataforma otimiza o uso de recursos, alocando apenas o necessário para cada aplicativo. Isso leva a um uso mais eficiente dos recursos de hardware, reduzindo custos.
Desenvolvimento e Entrega Contínuos (CI/CD)
O GKE suporta práticas de CI/CD, permitindo que as equipes de desenvolvimento ofereçam rapidamente novas funcionalidades com atualizações contínuas e sem interrupções no serviço.
Isolamento e Segurança
A arquitetura de contêiner do Kubernetes proporciona isolamento seguro entre os aplicativos, minimizando o impacto de vulnerabilidades e permitindo uma abordagem granular à segurança.
Gerenciamento Simplificado
O GKE oferece uma interface centralizada para gerenciar vários aplicativos e ambientes, facilitando a administração e reduzindo a complexidade.
Automação de Tarefas
Tarefas repetitivas, como o provisionamento de recursos e a configuração de redes, podem ser automatizadas pelo Kubernetes, economizando tempo e reduzindo erros humanos.
Comunidade Ativa
O Kubernetes é uma plataforma de código aberto com uma comunidade vibrante e em constante evolução, o que significa que você terá acesso a recursos, atualizações e soluções de problemas constantemente.
Em última análise, a adoção do GKE proporciona uma infraestrutura ágil, resiliente e escalável, que permite que as empresas mantenham uma vantagem competitiva em um ambiente tecnológico em constante mudança.
Google Kubernetes Engine + Anthos: por que essa parceria tem tudo para ser um sucesso
Antes de mais nada, deixe-nos apresentar o Anthos. Parte da Google Cloud Platform, ele é uma plataforma para a criação e modernização de aplicativos.
Entre suas diversas vantagens, ele oferece uma experiência consistente de desenvolvimento e operações em ambientes híbridos e de várias Nuvens.
Como comentamos anteriormente, o Anthos pode te ajudar a modernizar seus aplicativos.
Entretanto, como ele faz isso?
Através de uma abordagem inédita e totalmente automatizada, os elementos mais importantes do aplicativo são extraídos da VM.
Logo após isso, eles podem ser movidos para contêineres no GKE ou para clusters do Anthos.
A dupla GKE e Anthos reduz significativamente os custos e o trabalho de um projeto de modernização manual.
Além disso, mais do que facilitar a transição, a combinação dessas duas soluções permite que seus aplicativos operem de forma mais eficiente e econômica.
Afinal, ambos utilizam os mesmos serviços, políticas e metodologias de uma plataforma moderna.
Como é feita a cobrança do Google Kubernetes
Assim como os outros produtos da Google Cloud Platform, o faturamento do GKE é feito sob demanda.
Em outras palavras, é aplicada uma taxa de gerenciamento por cluster/hora no cálculo de faturamento (exceto para clusters do Anthos).
Já os pods do usuário em clusters do Autopilot serão faturados por segundo e por núcleo de CPU, memória e armazenamento temporário, até que um deles seja excluído.
Os nós de trabalho em clusters padrão aumentarão os custos de computação até que um cluster seja excluído.
Cresça com o GKE e a IPNET
Detentora dos selos Infrastructure Specialization e Cloud Migration Specialization da Google Cloud, a IPNET Growth Partner tem toda a infraestrutura necessária para apoiar a sua jornada de modernização.
Além disso, temos uma área focada na arquitetura e migração do seu ambiente em Nuvem e contamos com um time de especialistas em Desenvolvimento de Aplicações.
Assim, se você quer desenvolver sua organização em GKE na plataforma Google e precisa de apoio, também pode contar com a gente nessa construção.
Afinal, como parceira de crescimento, a IPNET proporciona uma experiência de Transformação Digital personalizada, integrando mais inteligência à sua empresa com uma postura consultiva.
Por fim, que tal ver como você pode se beneficiar do uso do GKE, mesmo com uma estratégia de múltiplas Nuvens?
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