Saiba o que é uma API, quais são seus tipos e as vantagens que ela oferece para o seu negócio!
Usada por sistemas operacionais e inúmeros softwares do mercado, as APIs têm ganhado cada vez mais espaço entre usuários e empresas.
Entretanto, nem sempre elas são vistas ou percebidas pelas pessoas. Mas, estão presentes em inúmeras situações do nosso cotidiano.
Como, por exemplo, quando queremos fazer uma viagem e acessamos a página de um determinado hotel.
Grande parte dos hotéis permitem que visualizemos, dentro de seu próprio site, um mapa com a localização do estabelecimento e as rotas até ele.
Contudo, esse procedimento só é possível graças a uma API que permite que os desenvolvedores do site utilizem o código do Google Maps para inseri-lo em sua página.
Por isso, se você quer saber mais sobre APIs e sua importância, confira os tópicos abaixo:
API: o que é e para que serve?
Em uma pesquisa rápida pelo Google, você vai encontrar que API é um acrônimo para Application Programming Interface, Interface de Programação de Aplicativos.
Ou seja, ela é um conjunto de padrões de programação que possibilita a produção de aplicativos e sua utilização de maneira não tão evidente para os usuários.
Afinal, o usuário que está utilizando o aplicativo ou Website, não precisa saber que sua plataforma faz uso de APIs.
Tudo que seu negócio precisa oferecer para ele é uma experiência fluida e agradável.
Assim, você aumenta as chances de fidelização de clientes e seus lucros.
A partir da criação de APIs você pode criar softwares, aplicativos, programas e plataformas dos mais variados tipos.
No dia de hoje, você utilizou essa tecnologia diversas vezes, sem mesmo notar, ao mexer em seu celular ou computador.
Como falamos anteriormente, o próprio Google Maps utiliza APIs para que empresas de Delivery e Logística possam acompanhar e monitorar inúmeros processos, por exemplo.
Também podemos citar a integração existente entre o Spotify e Instagram para compartilhar músicas no stories como outro exemplo de API presente em nossas rotinas.
Tipos de APIs
Em suma, existem 4 tipos de APIs quando as analisamos de acordo com seus casos de uso.
Sendo elas:
1. API de dados
Esse tipo de API fornece um acesso CRUD (Create, Read, Update, Delete) a bancos de dados ou provedores de Software como Serviço, SaaS.
Dessa maneira, ela permite a comunicação entre uma determinada aplicação e um sistema de gestão de base de dados.
2. API de sistemas operacionais
Uma API de sistemas operacionais determina como cada aplicação utiliza os recursos e serviços disponíveis em um sistema operacional.
Dessa forma, cada Operative System tem um grupo de APIs. Como, por exemplo, a API do Linux que possui kernel internal API.
3. APIs remotas
Determina os padrões de interação que as aplicações têm em diferentes aparelhos.
Em outras palavras, um software conecta um determinado recurso localizado fora do aparelho solicitante.
Assim, como as duas aplicações se conectam através de uma rede, as APIs fazem uso de protocolos para efetivar essa ligação.
4. APIs Web
Considerada a classe mais comum entre as APIs, as APIs Web fornecem informações que os dispositivos podem ler e transportar entre sistemas baseados na Web ou na arquitetura cliente-servidor.
Tudo sobre API RESTful
A API RESTful diz respeito a uma interface responsável por suprir dados em um formato padrão que tem como base requisições HTTP.
Quantas vezes, ao baixar um novo aplicativo em seu celular que solicitava informações pessoais suas, você preferiu se cadastrar usando seu login do Facebook, por exemplo?
Isso só é permitido graças a API da rede social que fornece seus dados a aplicações externas, facilitando seu cadastro e acesso.
Assim, as APIs RESTful, geralmente, ficam “paradas” até que ocorra uma requisição.
Por isso, não há necessidade delas ficarem processando seus dados continuamente.
Um fato interessante sobre as APIs RESTful é que elas aumentam sua performance em situações em que há concorrência.
Isso significa dizer que, quando muitas pessoas estão pedindo a mesma coisa e ao mesmo tempo, elas são ainda melhores.
Para isso, elas utilizam alguns verbos que definem qual é a finalidade da requisição que está sendo enviada.
São eles:
- GET: A API busca os dados solicitados em algum banco e retorna, na maior parte das vezes, em formato JSON (formato de notação de objeto JavaScript);
- POST: Utilizada para criar um recurso (objeto que está sendo tratado) em uma determinada API;
- PUT: Usada para atualizar o recurso indicado com alguma informação solicitada;
- PATCH: Feita para atualizar somente uma parte de um recurso.
- DELETE: Utilizada para excluir um determinado dado.
Dessa maneira, cada operação é acessada por meio de Endpoints – URLs onde são feitas as requisições.
Cada uma dessas requisições é composta por um método HTTP e um cabeçalho requisição (que pode ter informações de dados de origem, autenticação da API, entre outros).
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o que é API e tudo que engloba esse universo, 4 etapas para inovação baseada em dados?
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