Gestão de riscos: entenda o que é e como aplicar na sua empresa!
A gestão de riscos tem ganhado destaque como um dos pilares fundamentais para a sustentabilidade das organizações.
Em outras palavras, em tempos de mudanças rápidas e incertezas constantes, o gerenciamento eficaz de riscos tornou-se essencial para empresas que desejam crescer de forma segura e preparada.
Neste artigo, você lerá sobre o que é gestão de riscos, sua relevância, e como a implementação dessa prática pode trazer benefícios significativos para sua empresa.
Navegue pela parte que preferir:
- O que é gestão de riscos?
- Principais tipos de riscos
- O que é a ISO 31000 e como aplicá-la na gestão de riscos?
- A importância de se posicionar frente à gestão de riscos
- 5 dicas para uma gestão de riscos robusta
Boa leitura!
O que é gestão de riscos?
A gestão de riscos é um processo estruturado que envolve identificação, análise, avaliação e mitigação de ameaças potenciais que podem impactar uma organização.
Essas ameaças surgem de diversas áreas, como finanças, tecnologia, operações ou até mesmo de fatores externos, como mudanças econômicas e climáticas, por exemplo.
Principais tipos de riscos
No cenário corporativo, os riscos podem surgir de diferentes áreas, cada uma com características específicas que exigem atenção e estratégias de gestão eficazes.
Desde fatores financeiros até ameaças cibernéticas, cada tipo de risco representa desafios que, se não forem identificados e mitigados, podem comprometer a estabilidade, o desempenho e a continuidade das operações de uma empresa.
Ou seja, a seguir, exploramos os principais tipos de riscos que podem impactar as organizações, destacando suas origens e os possíveis efeitos sobre os negócios:
- Riscos financeiros: mudanças no mercado, inadimplência ou flutuações cambiais.
- Riscos operacionais: falhas internas, como erros em processos ou falta de treinamento.
- Riscos cibernéticos: ataques hackers, vazamento de dados e falhas de segurança digital.
- Riscos legais e regulatórios: não conformidade com normas e legislações vigentes.
- Riscos estratégicos: decisões de negócios que podem comprometer o futuro da organização.
Portanto, esses riscos, quando não gerenciados, podem comprometer não apenas os lucros, mas também a negociação e a continuidade das operações.
O que é a ISO 31000 e como aplicá-la na gestão de riscos?
A ISO 31000 é a norma internacional de gestão de riscos, projetada para ajudar organizações a identificar, analisar e mitigar ameaças. Assim, ela é aplicável a empresas de todos os portes e setores, abrangendo áreas como planejamento, operações e comunicação.
Deste modo, adotar essa norma pode:
- Melhorar a eficiência operacional;
- Elevar a governança e a confiança dos stakeholders;
- Reduzir desperdícios e otimizar recursos.
Além disso, a ISO 31000 auxilia a:
- Definir o contexto: identifique metas, use ferramentas como a matriz SWOT e estabeleça parâmetros de risco (probabilidade e impacto).
- Identificar os riscos: mapeie ameaças que podem impedir a realização das metas, listando causas e consequências.
- Analisar os riscos: avalie o impacto e a probabilidade de cada risco, priorizando os mais críticos.
- Avaliar os riscos: escolha como tratá-los (aceitar, mitigar, transferir ou evitar).
- Tratar os riscos: crie planos detalhados com prazos e responsáveis.
- Monitorar e revisar: avalie periodicamente o processo, atualizando estratégias conforme necessário.
E por que implementar?
Pode-se dizer que uma gestão de riscos bem estruturada, baseada na ISO 31000, ajuda a mitigar ameaças, aumentar a resiliência da organização e aproveitar oportunidades de forma segura. A norma não apenas protege os negócios, mas também posiciona a empresa como confiável e preparada para o futuro.
A importância de se posicionar frente à gestão de riscos
Sabia que deixar de lado a gestão de riscos pode ser um erro fatal para qualquer empresa? Em um cenário competitivo e conectado, onde as crises podem surgir a qualquer momento, as organizações precisam estar preparadas para responder de forma rápida e eficiente.
Exemplos de impactos negativos:
A falta de posicionamento, pode ocasionar um vazamento de dados que pode custar milhões em multas e danos à imagem da empresa. Assim como a falta de um plano de resposta a crises pode paralisar as operações, gerando prejuízos financeiros e perdas de clientes e até mesmo, decisões estratégicas mal planejadas podem colocar toda a organização em risco.
De acordo com o Relatório Global de Riscos de 2024, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, os riscos cibernéticos estão entre as principais preocupações das empresas, devido ao crescimento dos ataques sofisticados e à dependência da tecnologia.
Por outro lado, empresas que investem em gestão de riscos não apenas evitam perdas, mas também se posicionam melhor no mercado, transmitindo confiança a investidores, clientes e parceiros.
5 dicas para uma gestão de riscos robusta
1- Identificação dos riscos
Faça um mapeamento completo de todas as áreas da empresa para identificar possíveis ameaças. Assim, este é o momento de avaliar riscos internos, como falhas operacionais e externas, como crises econômicas ou desastres naturais.
2- Análise e priorização
Nem todos os riscos têm o mesmo peso. Utilize ferramentas como a Matriz de Risco, que cruza probabilidade e impacto, para determinar quais devem ser tratados com maior urgência.
3- Desenvolva planos
Minimize os riscos definidos. Isso pode incluir a implementação de novas tecnologias, treinamento de equipes ou criação de políticas internas.
4- Monitoramento contínuo
O ambiente corporativo está em constante mudança, e os riscos também. Por isso, é fundamental revisar e atualizar regularmente as estratégias de gestão.
5- O engajamento da equipe
Promove uma cultura de conscientização, onde todos os colaboradores entendem a importância da gestão de riscos e sabem como contribuir para um ambiente mais seguro.
Ferramentas tecnológicas, como sistemas de BI (Business Intelligence) e soluções de nuvem, são grandes aliadas nesse processo. O Google Cloud, por exemplo, oferece recursos avançados de análise de dados e segurança, permitindo monitorar riscos em tempo real.
Vantagens para as empresas
- Redução de custos: ao prevenir crises, evita-se gastos desnecessários com danos e multas.
- Maior eficiência operacional: processos mais organizados e seguros aumentam a produtividade.
- Confiança de stakeholders: transmite segurança para clientes, investidores e parceiros.
- Melhoria na tomada de decisão: decisões baseadas em dados tornam a empresa mais estratégica.
- Proteção à reputação: uma empresa preparada para lidar com crises é vista como confiável.
Um estudo da PwC revelou que empresas que adotam práticas robustas de gestão de riscos têm 20% mais chances de superar os desafios do mercado e atingir suas metas de longo prazo.
Ou seja, a gestão de riscos é mais do que uma prática recomendada; é uma necessidade para empresas que queiram prosperar em um mercado dinâmico e cheio de desafios.
Assim, ao adotar uma abordagem proativa, sua organização não apenas se protege de ameaças, mas também cria um ambiente mais seguro e eficiente para alcançar seus objetivos estratégicos.
Se sua empresa ainda não implementou uma estratégia robusta de gestão de riscos, o momento de agir é agora. A prevenção é sempre mais econômica e eficaz do que a correção de problemas.
Esteja preparada para o inesperado e transformar a gestão de riscos em um diferencial competitivo. Afinal, as organizações que planejam para o futuro são aquelas que conquistam o presente.
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